“Venda aquilo que o cliente quer comprar, não espere ele que ele compre o que você quer vender”. Foi com essa máxima que Juliano Simões, CEO da CentralServer, ajudou a levar a empresa a figurar no ranking das PMEs que mais cresceram no Brasil por quatro anos consecutivos, de 2013 a 2016.
Com 20 anos de mercado e referência no setor de hospedagem em nuvem, de fato a CentralServer tem uma história de sucesso, mas não foi filha única.
O começo como Axios
A história remonta à década de 90, quando Juliano e Rui, ambos engenheiros eletrônicos formados pela mesma universidade, a CEFET-PR, começaram a trabalhar na mesma semana em uma empresa de tecnologia pertencente a um grande grupo financeiro. Foram quatro anos nessa atividade até que decidiram empreender. Em 1996, com capital próprio, nascia a Axios, que desenvolvia intranets e websites.
Como nessa época a banda larga ainda não tinha se consolidado, os websites eram construídos para intranet e não para internet, canal de comunicação que só veio a se popularizar alguns anos depois.
Em 2000, Juliano e Rui perceberam que a maioria dos sites era hospedada em servidores estrangeiros, incluindo o da própria Axios. Enxergaram aí um filão que poderia expandir os serviços da Axios.
Axios dá lugar à CentralServer
Nascia então a CentralServer, uma das primeiras empresas a oferecer hospedagem em servidores nacionais. Consolidada então como uma empresa de hospedagem de sites e e-mail, ambos os sócios decidiram criar seu próprio painel de controle para hospedagem. Esse software, criado para uso próprio, acabou sendo a primeira venda significativa para um grande provedor nacional, e que foi fonte de receita para a empresa por muito tempo.
Em 2005 iniciaram os serviços de data-center; em 2009 começaram a estudar a computação em nuvem. Em 2017, então, decidiram focar apenas em cloud computing e descontinuaram as demais ofertas de serviços.
Foco na Nuvem
Atualmente trabalhando com nuvens públicas e privadas, a CentralServer prevê um crescimento da casa de 2 dígitos ainda este ano. Para Juliano, 80% de todas as aplicações que podem ir para a nuvem ainda não foram, ou seja, é um mercado que tem um enorme potencial de crescimento. Mas, ele alerta, é preciso focar no que o cliente precisa e não no que você gostaria de vender.
Informações úteis:
Data de fundação: 2000
Fundadores e atuais executivos: Juliano Simões e Rui Suzuki
Clientes ativos (Corporativos): 3.500 clientes ativos