INTERNET DAS COISAS, AS FRONTEIRAS DA INOVAÇÃO E OS PROVEDORES BRASILEIROS
Assim como os sites e apps definiram a forma como atuamos na esfera virtual, a IoT (Internet das Coisas) mudará a maneira pela qual interagimos com o mundo físico. Isso, por meio de equipamentos, sensores, câmeras e assistentes virtuais.
Basicamente, IoT significa dizer que cada vez mais “coisas” usadas no dia a dia estarão conectadas à internet — e, em consequência, aos sistemas dos fornecedores. Esses sistemas poderão fazer monitoramento, receber e enviar informações, realizar ajustes e até mesmo reparar problemas.
Um objeto de IoT pode ser uma geladeira, um aspirador de pó, um smartwatch, ou mesmo uma roupa. Ele faz algum nível de processamento computacional local e está em constante comunicação com o mundo via uma rede móvel ou WiFi.
Segundo o Gartner, devemos ter atingido 21 bilhões de dispositivos conectados à nuvem em janeiro de 2019. Isso abre um potencial de negócios de US$ 457 bilhões, que atrai a atenção tanto de startups quanto das empresas tradicionais.
Ecossistema em formação
Para chegar até o usuário, a IoT requer uma extensa cadeia de fornecimento, que ainda está em formação. Ela inclui fabricantes de equipamentos, provedores de cloud, desenvolvedores de software, integradores e consultorias. E há escassez de profissionais especializados em implantar a tecnologia. Faltam: engenheiros, consultores, programadores e administradores de sistemas.
Mesmo com essas restrições, o consumo de serviços voltados para IoT é um dos que mais cresce nos fornecedores globais de serviços em nuvem.
Paralelamente — e também em parceria com os players internacionais —, os provedores brasileiros de infraestrutura começam a desenvolver ofertas de valor adicionado usando os grandes motores de IoT, como os sistemas de machine learning, big data e analytics.
Com um mix de serviços voltado à realidade brasileira e com os grandes diferenciais de atendimento e customização das entregas, nós, provedores nacionais, temos uma grande contribuição a dar para o avanço da IoT. Seja com a estrutura própria ou por meio de modelos de operação “multi-cloud” integrados às nuvens públicas.
Há uma enorme gama de soluções a ser explorada. Um exemplo são os sistemas de reconhecimento facial em tempo real. Uma empresa pode utilizá-los para verificar automaticamente a presença de funcionários. Além disso, para identificar o seu estado de espírito: sereno, ansioso, preocupado, etc. Isso gera insights valiosos para o time de gestão de pessoas.
A IoT também pode ser usada para ganho de agilidade no varejo. Um lojista pode espalhar botões conectados à internet em prateleiras, provadores e lavatórios. Ao pressioná-los para responder pesquisas de opinião, os clientes alimentam diretamente sistemas de big data e analytics na nuvem. Isso reduz muito o tempo necessário para análise de dados e tomada de decisões.
Os casos de uso são inúmeros e se aplicam a setores tão distintos quanto os de agronegócio, indústria, finanças e saúde.
Redes 5G
No longo prazo, as emergentes redes 5G representam a garantia da sustentabilidade da IoT. Isso porque, com o crescimento exponencial do número de objetos conectados, será necessária maior velocidade de comunicação e menor tempo de resposta. É algo que a quinta geração das redes móveis oferece, além de proporcionar mais isolamento e segurança aos dispositivos.
Apoio governamental
O governo brasileiro já percebeu a relevância da IoT. Em junho de 2019, instituiu o Plano Nacional de Internet das Coisas. A iniciativa resultou na criação da Câmara IoT, em que participam os Ministérios da Ciência e Tecnologia e da Economia, o BNDES e representantes da sociedade civil, como: empresas, universidades e agências de fomento.
O objetivo do plano é garantir que o Brasil se beneficie da tecnologia, apoiando projetos que estimulem o uso e o desenvolvimento de soluções de IoT. Também serão abordados temas relevantes, como regulação, proteção de dados e privacidade.
A demanda por soluções de Internet das Coisas irá acelerar nos próximos anos. E os provedores brasileiros — muitos deles representados na AbraHosting — têm papel fundamental para que esse mercado atinja todo o seu potencial.
Mais lidas
Futuro da TI: 9 tendências para os próximos anos
ABRAHOSTING ELEGE CEO DA UNDER COMO NOVO PRESIDENTE
SETOR DE DATA CENTER REIVINDICA LEGISLAÇÃO SOBRE USO DE DADOS NO BRASIL
LGPD para empresas de hospedagem: passo a passo para aplicação
PROVEDORES BRASILEIROS ATINGEM R$2 BILHÕES COM SERVIÇOS DE HOSPEDAGEM
Categorias
Artigos 15
Backup 1
Banda Larga 1
Big Techs 1
Blockchain 1
Cloud Computing 1
Computação Quanântica 1
Congresso 3
Diretoria 2
E-Mails 2
Evento 4
Financeiro 2
Galeria de Fotos 1
Hospedagem 2
Institucional 1
Inteligência Artificial 4
Internet 3
LGPD 5
Mercado 3
Reuniões 1
Tecnologia 7
Uncategorized 24
Tags
Abrahosting AI ANPD Backup Big data Blockchain ChatGPT Cloud Computing Compliance computação quântica CSP CSPS Futurecom 2023 Galeria de Fotos Hospedagem Institucional Inteligência Artificial Internet LGPD Nuvem nuvem híbrida peering Redes neutras svas Tecnologia Tendências de TI